domingo, 14 de fevereiro de 2016

Análise: Bayer Leverkusen Feminino

Um time repleto de jogadoras experientes, técnicas, com passagens em tradicionais clubes, titulares em suas respectivas seleções, prodígios e visadas no mercado. Esse é o Bayer Leverkusen Frauen, o Bayer Leverkusen de Futebol Feminino. Mas, o que pode fazer um rico elenco como esse, não chegar onde devia ou planejava?
A Bundesliga Feminina tem 12 clubes na disputa, os dois últimos caem de divisão e o Leverkusen atualmente encontra-se na 10° colocação, a primeira antes da zona de rebaixamento.
A expectativa era de uma temporada qualificada, com um Bayer disputando uma vaga para a Champions League Feminina 2016/17 mas, muito fatos negativos aconteceram e atrapalharam esse planejamento.
A meia, capitã e líder da equipe Ramona Petzelberger, a importante centro avante Lisa Schwab, a meia com passagens na Seleção Alemã de base Marina Hegering, a meia e jovem promessa alemã Laura Widak e Turid Knaak, a camisa 10, maestra e armadora da Seleção Alemã, estão lesionadas e não podem atuar nesse período decisivo e "desesperador" da equipe. Ou seja, já não bastam as dificuldades naturais da competição e a equipe ainda tem que lhe dar com as ausências de suas principais peças do elenco.

Petzelberger, Lisa Schwab e Turid Knaak, importantes ausências num difícil momento.
Com dificuldades em montar a equipe, o técnico Thomas Obliers ganhou duas opções, uma vindo do departamento médico, a meia Merle Barth e a outra é a meia islandesa Sandra Jessen, contratada para suprir as lacunas deixadas pelas meias lesionadas. As duas atuaram neste domingo (14/02), e não conseguiram ajudar o Leverkusen a conquistar um bom resultado. Jogando fora de casa contra o USV Jena (9° colocado), o time perdeu por 3x1. Carolin Simon chegou a abrir o placar mas, a falta de calma nas finalizações e jogadas, fizeram o time não evoluir. Evolução essa que o adversário construiu e fez fazer os gols, determinando a derrota do Bayer, a 8° em 13 jogos.

A meia islandesa Sandra Jessen (terceira da esquerda pra direita) estreou neste domingo.
Talvez, a não existência dessa calma, seja pela ausência da capitã Petzelberger, as más evoluções nas armações, pela ausência da camisa 10 Knaak e a falta de eficiência nas finalizações pela ausência da Schwab.
Mas, o que sabemos, é que restam 9 rodadas para esse time decretar e responder a todos, se irá lutar apenas para não cair e se realmente irá permanecer na primeira divisão. Ou pode impressionar a todos, mostrando que além de um bom time, tem um elenco reserva há altura das titulares lesionadas e com disposição de salvar a temporada.

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