sábado, 13 de fevereiro de 2016

Chicharito dependência? Acho que não!

Boa parte da torcida e até a imprensa, assustada com a apresentação do Bayer Leverkusen diante do Werder Bremen pela Copa da Alemanha (derrota por 3x1), tinha uma expectativa negativa sobre a possível maneira do Bayer atuar neste sábado (13/02) contra o Darmstadt e a notícia da ausência do Chicharito Hernandez, estrela e artilheiro do time com 13 gols na Bundesliga na partida, fez apenas essa negatividade aumentar, gerando até comentários sobre a "Chicharito Dependência".
Em seu lugar, Roger Schmidt optou pôr Stefan Kiessling e tendo Admir Mehmedi no apoio. Mas, os que acharam que a ausência do mexicano poderia fazer com que o Werkself não pudesse ter um ataque em alto nível, se enganaram.

A vitória foi marcada pela qualidade e apoio dos defensores ao ataque, mesmo tendo que voltar e defender.
Nas raras chances reais que o time teve, foi mostrado muita qualidade, eficiência ou apenas coragem nas tentativas, como Karim Bellarabi aos 36' minutos da primeira etapa, num voleio após lançamento do bom apoiador Tin Jedvaj. Nessa altura já estava 1x0 para o Darmstadt.
Na segunda etapa, a eficiência que tantos só acreditam quando Chicharito está em campo foi colocada no jogo por jogadores de todos os setores do time.
Os defensores Tin Jedvaj, Wendell, Toprak e Kyriakos Papadopoulos junto com o volante Kevin Kampl, aliaram-se com os avançados, foram pra cima e deram apoio total ao ataque. E o resultado foi o melhor, aos 17', Çalhanoglu cobra a falta e o zagueiro Ômer Toprak divide a jogada aérea com o também zagueiro Sulu do time adversário, a bola desvia nele e entra, era gol contra e o empate do Bayer.
E a virada aos 33' começou com jogada do lateral Tin Jedvaj e num lance do volante Kevin Kampl, terminou na finalização e gol do meia-atacante Julian Brandt. O apoio dos defensores ao ataque não parou por ai, Wendell chegou a avançar até o campo de ataque e cruzar para o zagueiro Papadopoulos, que cabeceou para fora e quase ampliou para os leões. Terminando a partida 2x1 Leverkusen de virada e sem Chicharito.

A raça foi visível também pela condição e entrega física dos atletas, que defendiam e atacavam.
A vitória e a maneira de vencer, não serviu apenas para apagar o mal desempenho na Copa da Alemanha mas, também para mostrar a quem acha que o Bayer Leverkusen é apenas Chicharito, que o time sabe atuar nas dificuldades e que a raça e determinação é maior que qualquer importante ausência. Afinal, o Leverkusen é forte, precisa acreditar nele mesmo e que todos que o seguem, devem também acreditar nesse time, que por trás dos gols de Chicharito, tem uma zaga sólida e um meio campo, passes e armações altamente qualificadas, que infelizmente, não é percebido por aqueles que dizem entender mas, só classificam os gols do mexicano e o resultado do time.

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