sábado, 6 de fevereiro de 2016

O que podemos tirar do Bayer Leverkusen no empate contra o Bayern de Munique?


Vontade, motivação e emoção, esses foram os fatores que percebia-se no clima na Bayarena antes da bola rolar para Leverkusen x Bayern. Roger Schmidt já havia dito nas entrevistas, não existia medo e o time ia pra cima, determinado em passar 90 minutos lutando para conseguir o melhor placar possível no decorrer da partida.
Tudo isso foi realizado com sucesso! Um Bayer Leverkusen explosivo, marcador, veloz e desconcentrado, isso mesmo, desconcentrado. A falta de concentração foi o fator decisivo para que o ataque do Leverkusen não saísse de campo vencedor pois, a falta de tranquilidade nas finalizações e jogadas de Chicharito Hernández, Karim Bellarabi e Stefan Kiessling foi bastante visível. A ansiedade de fazer o gol e as lamentações por não acertar o tento, fizeram os nossos avançados jogarem mais com o lado sentimental do que o técnico.

Çalhanoglu, mais uma vez mostrou ser uma peça essencial na equipe.
Temos além da Bundesliga, onde o nosso objetivo é a classificação direta para a fase de grupos da Champions League da próxima temporada, a Copa da Alemanha, onde a cada ano, sonhamos com o bi-campeonato e a Europa League, o grande desejo da atual temporada.
Na competição continental, teremos jogos nervosos, duros, de rivalidade e que podem ser decidido em um único lance, jogos com características bastantes parecidas com a partida contra o Bayern de Munique, ou seja, o Bayer Leverkusen do restante da temporada, deve se espelhar no Bayer Leverkusen de hoje contra o Bayern de Munique, para sonhar em titulo na Europa League.
Usando todos os esquemas e ideias da partida contra os bávaros e adicionando a tranquilidade que faltou ao setor ofensivo, podemos encarar qualquer equipe da competição, desde o Sporting, nosso primeiro adversário, até favoritos como Liverpool, Manchester United e Borussia Dortmund.
A motivação em Leverkusen após a partida de hoje é gigante, com Jonathan Tah, Ömer Toprak e o técnico Roger Schmidt demonstrando a imprensa que estão confiantes e que acreditam em si mesmo.

Ömer Toprak (Primeiro) foi o melhor da partida, seus cortes e coberturas perfeitas fizeram o placar não sair do zero.
Bem, que o Bayer Leverkusen é forte e pode conseguir o que deseja se depender da sua técnica, isso ele já mostrou que sim, agora, é esperar as próximas partidas para saber se o futebol que o Leverkusen apresentou hoje foi pela motivação de jogar contra um dos clubes mais fortes e badalados do mundo ou se realmente esse é o verdadeiro futebol de um time que pode fazer o Bayer ser novamente campeão após 23 anos.

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